Com a aprovação pela Câmara dos Deputados da "Lei da Palmada" não poderíamos deixar de discuti-la com nossos papais e mamães nesse maravilhoso espaço de Reflexão que é a Escola de Pais.
O encontro começou com a Roda de Leitura:
Depois, as mães foram divididas em grupos e discutiram as respostas que pessoas deram à pergunta
"Você concorda com a Lei da Palmada? Por quê?"
As respostas eram:
* Sim, estou de acordo com esse Projeto de Lei, pois nunca apanhei dos meus pais e sou uma pessoa do bem.
* Não concordo, a criança será educada num ambiente de impunidade. E isso já é grave no Brasil.
* Absurdo! Quem cuida da educação dos meus filhos sou eu, e nunca os espanquei.
* Não concordo, eu levei umas “chineladas” quando criança e agradeço a meus pais por isso.
* Não concordo não cabe ao Estado a função de educador. Vamos ter um fiscal em cada residência? Ou filhos delatando pais? E vizinhos interferindo?
* Concordo, nunca apanhei e sou uma pessoa de bem.
* Concordo, respeito de filho não se consegue com palmada se consegue com amor.
- 2) Depois de muita discussão, passamos a descrever as consequências da palmada para a criança:
- Dor física
- Revolta
- Medo
- Dificuldade de aprender
- Tristeza
- Depressão
- Torna-se mais agressivo
- Dificuldade de convivência social
- Trauma
- Agitação
- Ódio
- Mágoa
- Incentiva a pessoa querer logo sair de casa
- Passa a atender só com palmada, não obedece mais só na conversa
- Afasta pai/mãe X filho(a)
- Favorece a baixa autoestima
- etc
3) Foi aí que começamos a refletir na cultura do "não bater" e diante de alguns casos expostos, pensamos outras atitudes para educar nossas crianças.
Segue a lista de coisas que podemos fazer:
1) Muita conversa: voz firme, olho no olho;
2) Reservar um tempo para a criança;
3) Dar bons exemplos;
4) Barganhar com a criança e cumprir;
5) Buscar ajuda psicológica quando não estiver conseguindo lidar;
6) Tirar o que a criança gosta quando ela não cumprir com os combinados;
7) Castigo (de qualquer tipo) tem que ser por tempo determinado de acordo com a idade da criança;
8) Ter medida nas próprias atitudes para que a criança também tenha;
9) Nunca dizer "Você não tem mais jeito", "Não sei mais o que faço com você!", "Não gosto de você", etc.
10) Sempre explicar os motivos do castigo;
11) Elogiar os bons comportamentos;
12) Sempre falar com a criança que ela é capaz de ser boa;
13) Tapetinho da Disciplina;
14) Escala do comportamento, dando um presente como recompensa que não precisa ser um brinquedo novo, mas por exemplo que a mãe brinque de alguma coisa que a criança gosta muito;
15) Estabelecer com a criança as rotinas e os combinados;
16) Fazer as regras com desenhos e pendurar na parede;
17) Ensinar a criança a consertar algo que ela estragou;
18) Usar e ensinar as palavras mágicas;
19) Levar a criança para passear e se divertir em família.
20) Não ameaçar partir para agressão física;
21) Entrar num acordo com o marido (ou esposa) para que ambos falem a mesma língua;
22) Não tirar a autoridade do marido (ou esposa) quando este colocar de castigo a criança, se não concordar conversar com ele(a) em particular para que ele(a) mesmo fale com a criança.
23) Trabalhar mais com recompensa do que com punição.
Viu tantas coisas que podemos fazer sem que seja preciso bater em nossos pequenos ???
Muitas dessas ideias são da SuperNanny que é um programa que passa no SBT aos sábados às 21h30.
Não deixem de ver !
Para ilustrar, está postado abaixo um dos programas da SuperNanny. Confira !
Vejam as fotos:
As crianças são sujeitos de direito, portanto têm o direito como todas as pessoas a não serem agredidas fisicamente !
Os filhos não são propriedades dos pais!
Até a próxima Escola de Pais !